Outro projeto que eu fiz foi o Hashzap, uma espécie de aplicativo de mensagens, mas que, ao invés de salvar as mensagens enviadas, elas são apagadas ao fim da conversa. O site foi feito em Python, HTML e JS, com a tecnologia principal sendo o Flask, um microframework para Python que é usado para criar aplicações web com a configuração e manipulação de rotas HTTP, e utilizando bibliotecas como jQuery e Socket.IO.

Embora o projeto não esteja completo, é possível fazer testes entre máquinas conectadas à mesma rede. Esse foi um dos meus primeiros projetos, onde tive contato com a tecnologia de redes.

Sem dúvida, o meu maior projeto até hoje, esse mesmo site em que estou contando sobre mim e divulgando meus trabalhos e criações, me custou muito esforço e dedicação. Eu escolhi como framework o próprio React para trabalhar e encarei o desafio de desenvolver um projeto Next.js para o desenvolvimento desse site. Embora tenha enfrentado alguns obstáculos, aprendi como funciona a estrutura de pastas do Next.js e decidi usar TypeScript e Tailwind no desenvolvimento, pois descobri que são mais simples e muito mais práticos.

Ao invés de publicar sobre mim e meus projetos em um PDF ou em um modelo de site pronto, resolvi fazer esse projeto complexo como forma de mostrar de que estou pronto para encarar os problemas e desafios que me apresentarem.

O monitorador de plantas foi um projeto de robótica que eu fiz no meu 2° Ano, o projeto consiste em um sensor de temperatura e humidade DHT11 que capta dados do ambiente e envia a uma dashboard Adafruit e como mensagem do discord por meio do módulo WiFi ESP2866.

Um projeto fisicamente simples mas em questões de código e configuração são um pouco complexos, da qual precisei de algumas boas semanas até um protótipo que funcionasse com precisão. Enfrentei desafios na instalação de algumas bibliotecas, já que algumas não funcionam em certas versões da IDE.

Os dois componentes principais como já foi falado são o DHT11, sensor de alta precisão na leitura de humidade e temperatura ambiente, e o módulo ESP2866 que é nada mais que um chip que consegue se conectar na rede 2G, onde utiliza o framework feito em LUa, NodeMCU, para a transição de dados via rede.

Foi um projeto divertido de fazer, desenvolvi bastante prática com C++ e com componentes de Arduino. Eu apresentei esse trabalho para turma e acabei ganhando meu chaveiro de capivara gold!

Adafruit.IORepositório

Meu primeiro contato com a robótica em equipe foi na Tecpuc da qual estudei os meus dois primeiros anos do Ensino Médio, lá eu fui apresentado a FLL após ser selecionado pelo bom desempenho e criatividade nas aulas técnicas do colégio. Logo criamos a nossa equipe para a FLL, os Antenudos, onde trabalhamos desde o começo no 2° Ano com o lego Spike. Infelizmente, no final do ano a First, a organização que coordena essas competições de robótica, diminuiu o limite de idade forçando a gente a abandonar o projeto, logo depois a escola fechou.

Ainda no 2° Ano, tivemos na grade curricular aulas de robótica no laboratório Maker. Fui apresentado pela primeira vez ao Arduino e seus componentes e de já me apaixonei, onde durante o ano desenvolvi diferentes projetos e atividades como o meu principal sendo o meu Plant Monitor, em que dei uma escapadinha do Arduino em si e busquei novas tecnologias mas com os mesmos princípios. Essas aulas de robótica com Hardware me abriu portas para poder mexer co outros componentes eletrônicos por aí, da qual vivo brincando até hoje.

Após o fechamento da Tecpuc fui para o colégio Sesi Celso Charuri, no Centro. Agora pré-vestibular, foquei nos meus estudos para conseguir entrar em uma boa faculdade, entretanto a equipe Ampharos me foi apresentada, a equipe de robótica do colégio que participa de competições a anos. Eu e meus amigos fomos chamados para participar da OBR, Olimpíada Brasileira de Robótica, onde de prontidão formamos uma equipe com mais dois membros do Sesi e já começamos a trabalhar no nosso robô. Devido ao número de pessoas nos dividimos em duas equipes, a Ampharos Gold e Silver, onde nos classficamos em 3° e 6° na Regional e ganhamos o prêmio de melhor escola particular na etapa Estadual.

Depois da OBR, houve uma pequena pausa de atividades da robótica, mas logo me surgiu a oportunidade de entrar na FTC, a First Tech Challenge. Assim como na OBR era a primeira vez que a Ampharos participava da FTC, e atualmente ainda estamos em processo de desenvolvimento do robô e do projeto apra a nossa competição dia 10 e 11 de Outubro. Junto a isso, fui chamado para trabalhar como mentor na FLL do colégio, ajudei a desenvolver o robô e na montagem da mesa. Em todas essas competições tive o prazer de trabalhar na área da mecânica e engenharia, uma área que após minha faculdade de computação, espero poder estudar sobre.